
Falar de Araxá (MG), localizada a 372 km de Belo Horizonte, é falar de beleza. Além de ser uma terra marcada por belas paisagens, doces deliciosos, queijos e hospedagens cheias de glamour, a cidade também é lembrada como o recanto onde viveu dona Beja, personalidade influente que viveu no município no século XIX (leia mais sobre dona Beja abaixo).
Para ter uma vista de toda a cidade, basta se dirigir ao mirante Parque do Cristo. À noite, voltamos para um happy hour no restaurante instalado no local: a cidade é ainda mais bela neste horário! No mirante, a estátua do Cristo, com 10m de altura, foi estrategicamente instalada de frente para a igreja Matriz de São Domingos. Este templo, que foi construído em homenagem ao padroeiro de Araxá, mistura os estilos romano e gótico. Em estilo colonial, temos a igreja São Sebastião. Ela é simples, mas possui rico valor histórico.
Em Araxá é impossível não conhecer o Grande Hotel, um lugar magnífico e imponente. Destaca-se como a grande atração turística da cidade, com arquitetura que segue o estilo colonial de países como Colômbia e Venezuela. A edificação é famosa por suas estâncias hidrotermais, banhos de lama, além de muito luxo e história.
De arquitetura diferenciada, e não menos majestosa, há a Fonte Dona Beja. Os azulejos que revestem uma das paredes apresentam o desenho de Beja, nua, tomando banho. Construída em uma rocha, a fonte traz as águas que brotam de pedras vulcânicas, que vão para bebedouros e duchas para os visitantes se banharem.
Outro atrativo turístico que chama bastante atenção é a Fundação Cultural Calmon Barreto, que funciona na antiga estação ferroviária. Neste lindo prédio, as tradições e cultura de Araxá são preservadas com a oferta de oficinas diversificadas que mantém a história da cidade viva.
Dona Beja
Ana Jacinta de São José, mais conhecida como dona Beja, morou grande parte de sua vida em Araxá. Tornou-se um mito por conquistar espaço na sociedade conservadora da época e também por sua notável beleza, poder político e influência na cidade. A história desta bela moça foi vivida nas telas da TV por Maitê Proença. Na cidade, um dos prédios onde a influente mulher morou foi transformado em um museu muito visitado e que conta a história da cidade no período colonial. A época é retratada por meio de objetos do século XIX que pertenceram a dona Beja, como documentos, utensílios indígenas, imagens sacras, entre outros.
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