quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Viajante Gourmet: 5 Comidas típicas da Alemanha para experimentar

Comidas típicas da Alemanha.

Quem pensa que comida típica alemã se resume somente a salsicha, batata e cerveja se engana,existem diversas comidas típicas da Alemanha para se experimentar quando for viajar ao país. Ok, esse trio é muitas vezes a base da alimentação alemã, mas basta conhecer um pouco mais da cultura local, para se surpreender, com diversas variações e comidas típicas diferentes, de norte a sul.
Por exemplo, na primavera, o aspargo, especialmente o branco, vira prato típico apreciado no cardápio de quase todos os restaurantes alemães, bem como os cogumelos no verão. Essa prática de valorizar o ingrediente local, sazonal, apreciar o que está na época é algo que os alemães adoram e está cada dia mais na moda no país.
Doces típicos numa padaria alemã
Por isso, ao norte do país, nas áreas voltadas para o mar, as comidas típicas incluem frutos do mar, trutas e arenque. Já no inverno, biscoitos de gengibre e vinho quente reinam nas feiras no centro das cidades, isso são só alguns exemplos.

Confira abaixo então 5 comidas típicas da Alemanha mais famosas, para experimentar pelo menos uma vez, quando estiver no país.

1-) Pretzel ou Bretzel

Pretzel ou Bretzel, uma das comidas típicas da Alemanha
Na Alemanha chamado de Bretzel, o Pretzel como conhecemos no Brasil, é um dos pães mais básicos e uma das comidas típicas da Alemanha mais famosas. Com um formato meio ovalado, possui um nó no meio e uma casquinha peculiar, formada ao se mergulhar o pão numa solução com bicarbonato de sódio antes de ser assada.
Os mais comuns vem com apenas sal por cima mas há inúmeras variações, incluindo coberturas doces (chocolate, amêndoas) e salgadas (queijos especialmente), vendido em diversos tamanhos, mas em especial grande ou muitooooo grande, virando quase uma refeição!
É encontrado em qualquer lugar, então não dá para sair da Alemanha sem experimentar pelo menos um Bretzel! Barato e viciante!

2-) Cerveja, vinho e Apfelschorle

Cervejas alemãs

Quando se fala em bebida típica da Alemanha, impossível não pensar em cerveja! A produção inicial de cerveja no país vai bem fundo nas suas origens, vindo desde as tribos germânicas, passando pelos monges e chegando até a produção industrial nos dias de hoje.
E para quem gosta, a cerveja alemã possui uma variedade imensa, desde a do tipo pilsen (de baixa fermentação e leve, como conhecemos normalmente aqui no Brasil), até outras mais fortes e densas, como a Weiss (de trigo) e a Starkbier (cerveja forte produzida em uma época específica do ano e que tem até um festival só para ela em Munique.)
Como no caso da salsicha (veja abaixo) cada região do país tem a sua cerveja local, então para não ter erro, ao viajar pela Alemanha, sempre pergunte qual é a cerveja local que eles te recomendam para servir em cada cidade.
Vinho Quente em Dresden
Mas quem pensa que só de cerveja vivem os alemães está altamente enganado. Na região do Rio Reno, por exemplo, o vinho do tipo Riesling (um vinho branco, aromático e ácido), produzido por lá, é um clássico para ser tomado. No inverno aliás, vinho quente é uma bebida básica no cardápio da maioria dos restaurantes, por todo o pais. Nada contra a cerveja, mas no frio, cai muito bem um vinhozinho desse para dar uma esquentada! 😉
E para quem não bebe ou não quiser beber álcool, uma outra bebida super típica alemã é a Apfelschorle, uma mistura de basicamente água com gás e suco concentrado de maça, leve, doce e delicioso. Você encontra a Apfelschorle em qualquer restaurante (muitas vezes eles produzem no próprio local a bebida, misturando os dois ingredientes) ou mesmo industrializadas (não tão gostosa, mais doce do que refrescante mas ainda muito boa!). Pedia em todos os lugares!

3-) Wurst e Currywurst

Currywurst em Berlim
Wurst significa em alemão salsicha e cada região tem a sua especifica. Tem origem com os camponeses alemães, que usavam as tripas dos animais para esconder e comer partes menos apetitosas de carne, das mais variadas regiões de um ou diversos animais. Resumindo era uma forma de não desperdiçar nenhuma carne e comer de uma maneira mais criativa e gostosa partes não tão nobres dos bichinhos…
Pode se comer wurst a qualquer hora do dia, no café da manhã, ao lanchinho da tarde e jantar, com diferentes tipos de cozimento (cozida só na água, frita, grelhada, etc) sendo o mais comum servir a wurst com pão (especialmente o pretzel lá de cima), mostarda (doce ou apimentada, bem fortes e gostosas) e muitas vezes com chucrute (repolho cortado e cozido em vinagre, outra comida típica alemã super comum).
Weisswurst Hofbraeuhaus
São diversos tipos de salsichas por todo o país, variando de região para região. A salsicha do tipo Bratwurst, por exemplo, uma das mais fáceis de se encontrar por toda Alemanha, leva carne de porco e vitela. Já a Weisswurst, branca, feita somente de vitela é comum no sul do pais, na Baviera e deve se retirar a pele antes de comer. Ao estar em determinada cidade vale perguntar no restaurante qual é a wurst mais típica para experimentar.
Já o Currywurst é nada mais do que uma variação do tema, com a salsicha cortada e coberta de ketchup e pó de curry (geralmente servido com batatas fritas). Mas não se engane, ainda que o currywurst seja encontrado por toda Alemanha, o original mesmo é de Berlim e considerado por todos o melhor e o único verdadeiro! Para os mais tradicionais, comer um currywurst em Munique por exemplo, é um absurdo (mas é permitido para turistas, menos mal! Ufa! rs)

4-) Schnitzel

Schnitzel

Nosso bife à milanesa, versão alemã, incluindo o tamanho, imenso! Geralmente feito de carne de porco ou vitela, tende a ficar bem fininho e crocante, mas também úmido e suculento por dentro da casquinha de pão que empana a carne.
É um prato muito comum de encontrar em qualquer restaurante alemão e geralmente vem acompanhado de batatas e uma fatia de limão, que dá toda a diferença no prato, pode acreditar! Como fritura e cerveja são melhores amigos, peça uma pilsen para acompanhar.

5-) Doner Kebab

Doner Kebab
Talvez um dos pratos mais populares e baratos na Alemanha, e que viajou o mundo! O kekab é um espeto de carne muito comum na Turquia, que ganhou na Alemanha uma versão mais fácil de comer: dentro do pão!
Sua origem vem da população turca imigrante na Alemanha nos anos 70, que criou um sanduíche de carne assada (cordeiro, frango e vitela normalmente, feita no espeto giratório), servido no pão pita, com acompanhamentos como salada, molho de iogurte, simplesmente um sanduíche completo e delicioso. Pronto: nascia a comida fast food mais famosa da Alemanha e que em pouco tempo já ganhava adeptos em vários lugares do mundo (inclusive aqui no Brasil!).
A versão vegetariana com falafel (bolinho frito de grão de bico ou fava) é igualmente famosa e tão (ou mais na minha opinião) gostosa e saborosa quanto. Junto com o wurst é a comida típica alemã substanciosa mais barata que pode comer pelo país, encontrada facilmente em todos os lugares da Alemanha. Em Berlim, por exemplo, o Doner Kebab do Mustafa’s Gemüse Kebap, uma barraca no meio da rua, gera filas imensas, todo ano, a qualquer hora do dia e é mesmo o melhor doner kebab que já provei na vida (e olha que já fui para Turquia!).
E esses são apenas alguns exemplos de comidas típicas da Alemanha. Já experimentou ou tem alguma outra favorita? Então compartilhe aqui com a gente nos comentários.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Viajante Gourmet: Vinhos Chilenos (Parte II) – Onde é melhor comprar e como trazer para o Brasil

Depois de descobrir no post anterior um pouco mais sobre as regiões vinícolas do Chile e alguns dos rótulos com melhor custo x benefício para experimentar e comprar no país, chegou a hora de descobrir exatamente os melhores lugares onde comprá-los e dicas para trazer seus vinhos chilenos favoritos em segurança de volta para o Brasil.

1-) Onde é melhor comprar vinhos no Chile?

Como vimos no post anterior, depois de conhecer melhor as regiões produtoras e alguns dos vinhos chilenos mais legais uma dica é “visitar uma casa de vinhos, para experimentar alguns rótulos é já ir procurando qual vinho é sua cara”. Com aquela lista dá para ter uma idéia de qual tipo de vinho também pode lhe agradar mais (tinto mais forte ou branco mais suave e de qual região) para dai procurar outras opções de rótulos. Em Santiago, por exemplo,  ir ao “Bar Bocanáriz onde se pode experimentar varias taças de vinho, bem como comprar tanto no restaurante, como já fazer uma lista e procurar no Duty Free”.
Muita gente prefere comprar vinhos durante a viagem, seja em lojas especializadas, restaurantes, supermercados e até nas próprias vinícolas, durante uma visita. Dependendo do tipo do vinho e do preço, até vale a pena, mas por uma questão prática (de não ter que ficar carregando garrafas e garrafas durante toda a viagem) a melhor opção é fazer essas compras no seu destino final de viagem ou deixar para comprar no free shop de Santiago.
Importante: no free shop há muita variedade, porém safras, bem como rótulos muito específicos dificilmente são encontrados. Dessa forma, para vinhos mais diferenciados vale comprar em lugares específicos, para vinhos mais cotidianos, vale até comprar em lojas e supermercados antes de embarcar, e para vinhos um pouco melhores, até aqueles para dar de presente, vale deixar as compras para o free shop já na volta para o Brasil.

2-) E quantos vinhos eu posso trazer para o Brasil?

A receita federal do Brasil permite: Total de compras no valor de até US$ 500 no exterior (incluindo free shops em aeroportos não brasileiros, como por exemplo o de Santiago) + US$ 500 em compras no Duty Free Shop do Brasil.
No caso específico de bebidas alcoólicas, não se pode exceder o número de 24 garrafas no total, compradas no Free Shop brasileiro, sendo no máximo, 12 garrafas de um único tipo de bebida (por exemplo: 12 garrafas de vinhos e 12 whiskies).
Para compras feitas no exterior, incluindo no free shop do Chile, é possível trazer bebidas alcoólicas, num total de até 12 litros, que é claro fique dentro da cota dos US$ 500 para não serem taxadas. Importante: no caso de compras feitas fora do Brasil, sempre tenha em mãos a nota para evitar problemas na hora de passar pela receita federal.
No site da receita é possível ter mais informações sobre outros itens e limites permitidos.

3-) E como levar / transportar os vinhos para o Brasil?

Quem compra antes de embarcar, precisa despachar as suas garrafas. Algumas lojas específicas fazem embalagens com papel bolha, facilitando o transporte ou até mesmo enviam caixas para o Brasil. Se esse não for o seu caso, o jeito é improvisar:
– Faça sua mala já pensando na disposição dos vinhos. Os proteja em sacos plásticos e depois os enrole em muitas roupas para evitar batidas, sempre colocando entre uma garrafa e outra mais roupas para que as garrafas não se choquem uma contra as outras.
– Outra tática comum é colocar as garrafas dentro de meias (quanto mais camadas melhor), que se adaptam bem ao formato da garrafa. Ainda sim, a dica de colocar roupas entre garrafas e ao redor delas na mala, protegendo com saco plástico, continua valendo.
Quem compra no Free Shop precisa pensar também no transporte. Em geral no Duty Free de Santiago eles colocam as garrafas em sacolas plásticas mesmo, então fica a cargo do passageiro protegê-las da melhor maneira possível na sua bagagem de mão. Dessa forma, deixe algumas roupas nessa mala já pensando em proteger as garrafas que for comprar, isso porque é muito perigoso deixar as garrafas soltas no bagageiro, bem como colocá-las embaixo do assento.

Dicas finais de vinhos chilenos para trazer

Além daquela lista bem legal que o Alexandre deu no post anterior, algumas dicas gerais, especialmente para quem deixou para comprar na última hora um vinho chileno, seja para levar para casa, seja para dar de presente:
– “Um vinho na faixa dos 15 a 20 USD já pode ser uma boa escolha, já que o mesmo poderá ser achado no Brasil por 80 ou 100 reais. Dentro dessa faixa há marcas como Misiones de Rengo, Santa Ema, Tarapacá, Concha y Toro, Santa Rita y Montes, Cousiño Macul, entre outros”.

– “Vinhos na faixa dos 30 USD serão escolhas ótimas para quem é conhecedor e já sabe distinguir melhor aromas e texturas. Dentro dos rótulos mais famosos dessa faixa está o Casillero del Diablo, com um custo beneficio bom. A vinícola Montes é conhecida por seu vinho Montes Alpha e pelo super premiado Montes Folly, que é um vinho que achará na faixa dos 200 USD”.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Viajante Gourmet: Vinhos Chilenos (Parte I) – Regiões produtoras e dicas de rótulos para experimentar

Experimentar vinhos chilenos e visitar vinícolas são programas quase essenciais para quem viaja ao Chile. É realmente um mundo à parte de rótulos para provar, lugares para visitar, etc. Para o viajante comum é muito fácil chegar no país sem ter muitos conhecimentos específicos sobre o assunto (como foi meu caso), mas a variedade e qualidade é tão boa que vale a pena se informar melhor antes de ir, para tornar sua viagem ainda mais gostosa.

Vinhos chilenos

Assim, pedi para que um especialista no assunto, o Alexandre Frias, desse uma introdução sobre o assunto e dicas sobre vinhos chilenos aqui, para que todo mundo possa ter uma experiência ainda mais legal quando estiver no país.

Das regiões produtoras aos bons vinhos chilenos que ele recomenda experimentar e trazer para o Brasil, então aprender e aproveitar com as dicas do Alexandre:

“O Brasil é um grande consumidor de vinho chileno. Nem todo mundo sabe, mas atualmente 40% dos vinhos que consumimos no Brasil vem do Chile. Dá para acreditar?
E não é à toa. Encontramos nas lojas especializadas, empórios e supermercados vinhos chilenos para todos os bolsos e gostos. E o Chile produz muito vinho. Sua geografia privilegiada, permite produzir vinhos em quase toda a extensão do país. São dezenas de regiões de norte a sul.
Como são muitas regiões, fica um pouco difícil para o consumidor perceber as diferenças de região para região nos vinhos. Pensando nisso, em 2012 a Wines of Chile, instituição que representa as vinícolas chilenas, desenvolveu um projeto para simplificar o entendimento das regiões vitivinícolas chilenas e dividiu tudo em apenas 3 regiões. São elas:
Mapa Regiões vinícolas do Chile
-> Região COSTA: Esta região recebe influência direta do Oceano Pacífico e tem temperaturas mais baixas, fazendo com que o amadurecimento das uvas seja mais lento, produzindo vinhos mais frescos. Aqui encontramos ótimos vinhos brancos, principalmente feitos da uva sauvignon blanc.
-> Região ENTRE CORDILHEIRAS: Longe do mar e das cordilheiras, essa zona central recebe influência menos intensa de ambos o que permite a produção de vinhos mais estruturados. Aqui os vinhos tintos mais frutados e potentes brilham.
-> Região ANDES: A altitude é o segredo da qualidade dos vinhos produzidos nesta região. Quando mais alto, mais frio. Esse controle permite a produção de vinhos tintos mais elegantes.
Mas o que gostamos é de nossa taça cheia de vinho bom não é mesmo?

Para ilustrar de forma prática essas diferenças, seguem algumas dicas de ótimos vinhos chilenos que você encontra no Chile, a preços bem mais amigos do que no Brasil, para você brindar e aproveitar:

-> Espumante Miguel Torres Santa Digna Rosé (Região COSTA)

Além de delicioso e muito refrescante, vale a pena comprar esse espumante pela curiosidade. Ele é feito de uma uva chamada “país”, quase extinta no Chile.
Espumante Miguel Torres Santa Digna Rose

-> Terrunyo Sauvignon Blanc (Região COSTA)

Excelente vinho branco feitos da sauvignon blanc, perfeito para acompanhar pratos de frutos do mar.
Terrunyo Sauvignon Blanc

-> Herência Carmenère (Região ENTRE CORDILHEIRAS)

Um dos melhores vinhos de uva Carmenère que já provei. Se você gosta de Carmenère, esse é o seu número. Produzido pela Viña Santa Carolina.
Herencia Carmenere

-> Viu Manent Viu 1 (Região ENTRE CORDILHEIRAS)

O Viu 1 é o vinho ícone da Viu Manent. Um blend especial de quase a totalidade de uva Malbec e um pouquinho (2%) de Cabernet Sauvignon.
Viu Manent Viu 1

-> Seña (Região ANDES)

Outro grande ícone chileno feito de um blend de várias uvas como: Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot e Carmenere. Um vinho para comprar, guardar e beber em um momento especial.
vinho seña

-> Don Maximiliano Founders Reserva (Região ANDES)

Para mim, um dos melhores vinho do Chile, feito de uma mistura das uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot e Shiraz. Uma festa”.
Don Maximiliano Founders Reserva
Muito obrigada pelas dicas Alexandre! E se você se animou com essas informações, no próximo post tem dicas finais de onde é melhor comprar e como trazer seus vinhos chilenos favoritos para o Brasil

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Vivendo e aprendendo: Vale a pena alugar um carro em Los Angeles e Orlando?

Downtown de Orlando. Foto: Paul Beattie/Flickr

Quem viaja para os Estados Unidos, sempre fica com a dúvida: “Será que vale a pena alugar um carro em…?” É claro que existem exceções (dirigir em Nova York, por exemplo, é praticamente insano), mas há certas cidades em que ter um carro não é só bom, como muitas vezes necessário. Esse é o caso de Orlando e Los Angeles.
Por exemplo, se você está programando uma viagem para Orlando, vai querer visitar o máximo de atrações que puder, incluindo todos os parques, além de fazer compras nos diversos outlets da cidade, certo? Para dar conta de fazer tudo isso, sem depender de taxi e sem ficar preso ao horário de shuttles,alugar um carro em Orlando acaba sendo mesmo a melhor opção, valendo ainda mais a pena para quem viaja em grupo e pode dividir as despesas.
Onibus e estacionamento Hertz
Para se ter uma idéia dos valores, fazendo uma pesquisa rápida no site da Miles Car Rental Orlando (que mostra e compara preços de grandes empresas nos EUA, como Hertz e Alamo), em Julho (plena alta temporada) dá para encontrar diárias de aluguel de carro em Orlando por $100(categoria econômica, com todas tarifas incluídas) até uma minivan por $130.
Dica 1: Geralmente existem 3 tipos de tarifas (diárias, semanais e mensais), por isso quanto mais tempo você permanece com o carro, mais econômica a tarifa fica.
Se em Orlando ver um pedestre na rua é algo raro, em Los Angeles então nem se fala. Diria que até mais do que em Orlando, alugar um carro em Los Angeles acaba sendo fundamental para conhecer bem a cidade e suas atrações. Ela é imensa (com as atrações bem espalhadas e distantes umas das outras), possui um sistema viário formado por dezenas de vias expressas (nada convidativas para pedestres) e um transporte público pouco eficiente dado à extensão e grandes distâncias a serem percorridas. Resultado: todo mundo acaba andando lá de carro, inclusive nós, turistas.
Mini van SUV Tahoe
Em relação ao valor, ocorre o mesmo que em Orlando: o custo X benefício de alugar um carro é bom, variando pouco às tarifas. Refazendo a pesquisa para Los Angeles no site da Miles Car Rental,para o mesmo período (uma semana, em Julho, na alta temporada, com todas as tarifas inclusas), o valor de uma diária de um carro econômico sai por $85 e de uma minivan $131.
Dica 2: Como a demanda é grande, os valores e disponibilidade podem mudar com certa freqüência, então é bom sempre pesquisar e ficar de olho para garantir as melhores tarifas.
E para quem tem receio de dirigir e se perder nas vias expressas, a melhor solução é ter sempre um GPS por perto. Reformulando a frase acima: Ter um carro em Los Angeles, COM GPS, é fundamental. O mesmo pode ser levado aqui do Brasil, alugado junto com o seu carro ou comprado por lá mesmo. Com um desses na mão você dificilmente passará algum stress.
Los Angeles
Para facilitar ainda mais a viagem, fazer o aluguel pela internet, aqui mesmo do Brasil, é geralmente a melhor pedida, sendo muitas vezes até mais econômico. Além de economizar tempo, muitas agências dão descontos para quem fecha o aluguel com antecedência.
Com tudo certo aqui no Brasil, o procedimento chegando lá não poderia ser mais fácil: é só ir até o local indicado (geralmente dentro ou nas proximidades do aeroporto), apresentar a reserva, pegar o seu automóvel e sair dirigindo. Simples assim.
Usar o transporte público é ótimo, mas em certos lugares, infelizmente, não dá para contar sempre, como é o caso de Orlando e Los Angeles. Ainda bem que a opção de alugar um carro por lá não é complicada e pode sair mais em conta do que a gente imagina.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Vivendo e aprendendo: Aquatica – Um parque para se refrescar em Orlando

Aquatica Orlando

Aquatica (sem acento mesmo) é o parque aquático (agora com acento) do grupo Sea World em Orlando. É um baita complexo de piscinas, rios, lagoas e trinta e seis, isso mesmo, 36 toboáguas!!
Vindo de uma maratona anterior de parques (Sea World, Busch Gardens e Discovery Cove) o dia do Aquática foi de puro relax e diversão! E o clima do parque combina muito com férias, com esse jeitão de praia, areia branquinha e muitas piscinas e toboáguas.
Aquatica em Orlando
Engraçado ver como o parque estava cheio de estrangeiros, especialmente ingleses, abismados com todo aquele sol, areia e águas claras. Especialmente naquele dia de calor (fomos no outono e mesmo assim estava super quente) a ida ao parque foi exatamente o que precisávamos: um toboáguas ali, uma volta no riozinho aqui, relaxada nas cadeiras de praia e assim foi…Bom né? 🙂
Piscina no Aquatica
Realmente a grande atração do Aquatica são os seus toboáguas, especialmente o Dolphin Plunge: um brinquedo no qual você cai de uma altura de 76 metros, através de um tubo transparente, numa piscina cheia de golfinhos australianos (os Commerson, que parecem na verdade mini orcas).
Dolphin Plunge Aquatica
A velocidade é tão grande que talvez você não consiga deixar os olhos abertos na hora que entra na piscina, mas para quem observa de fora é muito engraçado ver as pessoas passando voando pelo brinquedo, enquanto os golfinhos ficam lá só se divertindo
Toboáguas Taumata Racer no Aquatica
Outro toboáguas divertido é o Taumata Racer, no qual você consegue apostar corrida com as outras pessoas. São 8 tubos em que os participantes entram e depois de muitas voltas, caem para a linha de chegada. Tem até um cronômetro para não dar briga no final! 😉
Toboáguas Omaka Rocka no Aquatica
Ainda tem as piscinas de ondas (uma mais e outra menos calma); o Roa’s Rapids (um riozinho super gostoso que mistura trechos de baixa e alta velocidade que você só vai com um colete de flutuação) e o Walkabout Waters, um super playground para as crianças pequenas, entre outras atrações. Ainda que tenhamos ótimos parques aquáticos aqui no Brasil (vide o Beach Park) é em atrações como o Walkabout que a gente vê todo o clima mágico e a atenção aos detalhes desses parques de Orlando.
Walkabout Waters no Aquatica
Toda água do parque é climatiza a 28ºC, por isso dá para visitá-lo o ano inteiro, porém nada melhor do que ir num parque desses nas épocas mais quentes, especialmente na primavera e no verão, quando o que todo mundo quer é só se refrescar do calorão que faz na Flórida (com temperaturas acima dos 30ºC).
Rio no Aquatica
Ainda que dê para comprar o ingresso separado, é mais vantajoso programar sua ida ao parque comprando o pacote de ingressos do Discovery Cove  e que já inclui a entrada no Aquática durante um período de 14 dias.
Para quem quiser relaxar da maratona dos parques de Orlando mas mesmo assim se divertir bastante achei que valeu a pena ir se refrescar no Aquática.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Viajante Gourmet: Chocolate no Brasil, uma viagem deliciosa de Norte a Sul do país

Barras de chocolate artesanal Penedo

Chocolate é uma paixão nacional, mas surpreendentemente nem sempre foi assim. Ainda que o cacau foi descoberto não tão longe daqui, o chocolate no Brasil só ganhou faz poucos anos a importância que tem hoje em dia.
A história do doce por outro lado é antiga, com a descoberta do cacau nas Américas até o desenvolvimento do doce, como conhecemos, na Europa. Foram as civilizações antigas das Américas, como Maias e Astecas, que primeiro consumiram o cacau em forma de bebida fermentada mas foi só na Suíça, no final do século XIX, que se começou a misturar o chocolate com açúcar e leite, a forma de consumo mais comum atualmente.
O fato é que é bem difícil encontrar alguém que não ame comer chocolate, nem se for de vez em quando, só um pedacinho, mesmo que escondido e fora da dieta :-D…Um alimento tão importante e desejado, que transformou nações inteiras, inclusive aqui o Brasil, sendo parte importante da nossa história e até com cidades famosas por causa dele! Vambora então fazer essa viagem deliciosa pelo nosso país!

História do chocolate no Brasil

Penedo, famosa pelo chocolate no Brasil

Ainda que a origem do chocolate, ou melhor do cacau, o fruto base do chocolate, seja da América do Sul, América Central e México, o Brasil só foi ter contato com a cultura cacaueira apenas com os europeus, nos séculos XVII e XVIII. Foi nessa época que as primeiras mudas de cacau foram trazidas, primeiro para o Pará e depois para Ilhéus no Sul da Bahia, onde a plantação foi mais bem sucedida.
Nesse período o Brasil passou a ser um dos maiores exportadores de cacau do mundo mas nada se manufaturava por aqui. Somente nos séculos XIX e XX que as primeiras fábricas de chocolate passaram a ser criadas no país, na maioria das vezes fundadas ou trazidas por imigrantes europeus. A primeira fábrica de chocolate no Brasil aliás, a Neugebauer, foi criada em Porto Alegre em 1891 por alemães. Depois, nomes que ouvimos falar até hoje, como Lacta, Kopenhagen, Garoto e posteriormente a chegada da suíça Nestlé, criaram a base da indústria do chocolate no Brasil.
Loja de chocolate em Penedo
O mais curioso é que até os anos 70, o chocolate não era muito difundido em nossa cultura: era considerado caro, item supérfluo, que engordava (diga-se de passagem, nenhuma mentira rs). Pode perguntar para um conhecido que tenha nascido antes ou nessa época se era comum comer chocolate no Brasil: que nada! Foi só a partir de uma grande campanha de marketing e difusão da industria que o chocolate passou cair no gosto e bolso dos brasileiros, tornando esse vicio (e delícia) mais cotidiana, como é hoje.
E foi devido aos imigrantes europeus que desenvolveram o doce que algumas cidades de imigração européia acabaram ganhando a fama de serem as cidades símbolo do chocolate no Brasil, com fábricas de chocolate, muitas vezes artesanal, e cujo chocolate conseguiu virar até atração turística. São elas que você confere abaixo.

Cidades brasileiras famosas pelo chocolate:

-> Gramado

Loja de chocolates em Gramad

Provavelmente a cidade mais famosa pelo chocolate no Brasil, Gramado tem mais de 30 fábricas e diversos pontos de venda. Com imigração alemã e italiana, Gramado é a casa de muitas marcas de chocolate como a Caracol, Lugano, Prawer, Florybal, algumas das mais famosas da região, com diversas lojas espalhadas por toda cidade e até em outras regiões do Brasil.
Pessoalmente, dessas, a que gosto mais é da Lugano, com um chocolate com mais gosto de chocolate mesmo (e não só manteiga de cacau). O bom é que para descobrir a sua marca favorita, basta visitar as lojas que sempre é oferecido algum chocolate para provar… 🙂
Chocolate de Gramado
E além das lojas e fábricas, há atrações turísticas baseadas no chocolate em Gramado, como o Mundo de Chocolate e o Reino do Chocolate. A primeira, da Lugano, foi inaugurada em 2015 e mostra diversas e imensas esculturas feitas de chocolate de famosas atrações do mundo, da Torre Eiffel ao Cristo Redentor. Já o Reino do Chocolate, da marca Caracol, mostra mais a história do cacau, incluindo até a parte de uma fábrica de chocolate para ver como é a produção. Depois disso, Gramado é ou não é a capital do chocolate no Brasil? Quase impossível ir embora da cidade sem levar uns bombons e umas barrinhas para casa… 😀

-> Penedo

Loja de Chocolate em Penedo

Ainda no clima de cidade de serra como Gramado, Penedo, no Rio de Janeiro, tem sua história ligada aos imigrantes finlandeses que chegaram por lá em 1929, sendo comum encontrar lojas de chocolates com nomes tipicamente finlandeses, como a Joulupukin Suklaa (que significa em finlandês Chocolate do Papai Noel – sendo Noel, um famoso morador da finlândia ;-)) e a Tonttulakki Suklaat (que significa em finlandês gorro de Gnomo). Aliás, antes de ir para Penedo já saiba que Suklaa significa chocolate em finlandês, palavra que você verá por todo canto na cidade.

Chocolate de Penedo

Há muitas outras lojas e fábricas de chocolate em Penedo, incluindo a Casa do Chocolate (em português mesmo e uma das mais tradicionais) das mais simples as mais chiques, mas o fato é que o chocolate de Penedo é mesmo muito bom. E o mais gostoso é que para quem adora doces, achei a variedade de chocolates em Penedo até maior do que a encontrada em Gramado, por exemplo, com mais delícias feitas com chocolate, dos mais variados sabores de trufas, bombons, passando pelo pão de mel, bolo e outros doces da região (especialmente doce de leite, com a proximidade de Minas Gerais) para quem, por acaso, cansar alguma hora de comer chocolate. 😀

Outras cidades do Brasil famosas pelo chocolate são também: Campos do Jordão em São Paulo (ainda no clima de cidade serrana, em que o frio e chocolate sempre combinam), Ilhéus na Bahia (que devido a importância histórica de ser uma das principais regiões produtoras de cacau do Brasil por muitos anos, virou referencia no cultivo até os dias de hoje) e Vila Velha no Espírito Santo (sede da fábrica da Garoto, onde é possível fazer visitas guiadas e acompanhar a produção dos famosos chocolates da marca, hummmm).
Um viagem de norte a sul, bem doce e gostosa por esse Brasil! E que fome que deu!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Vivendo e aprendendo: Serra Gaúcha com economia o ano todo

Atrações Serra Gaúcha

Serra Gaúcha se tornou um dos roteiros turísticos mais visitados no Brasil nos últimos anos. O que pouca gente sabe é que com um pouco de planejamento e pesquisa na web, é possível montar um roteiro completo para desfrutar de todo charme de Gramado, Canela, Bento e arredores utilizando ofertas e promoções que oferecem descontos de até 60% sobre os preços pagos na hora nos restaurantes, parques, hotéis etc.
Os já conhecidos sites de compras coletivas se modernizaram e atualmente é possível desfrutar desses descontos sem a necessidade de um mínimo de compradores e com promoções que ficam no ar por longos períodos, permitindo ao turista fazer uma boa economia mediante um pequeno esforço de planejamento e pesquisa prévia. Esse é o caso do site Tchê Ofertas, específico de ofertas da região sul.
Os descontos encontrados lá valem tanto a pena para quem vai de outros estados para o Rio Grande do Sul em uma viagem de férias ou mesmo para quem mora na região e quer aproveitar um bom fim de semana na Serra. Veja abaixo algumas das opções presentes no site e para aproveitar sua viagem:

1-) Gastronomia

A enorme variedade de restaurantes que existem na Serra Gaúcha está bem representada nas ofertas. Existem descontos para o tradicional Churrasco Gaúcho, com rodízios e espetos corridos que proporcionam aos turistas desfrutar de diversos tipos de carnes e pratos da culinária campeira. Outra experiência que não pode faltar em uma viagem destas é o Café Colonial, com uma variedade enorme de comida que destaca as especialidades da imigração italiana e alemã que povoam o Rio Grande do Sul.
Para um jantar romântico nos dias mais frios, há inúmeras opções de Foudue com sequências de carne, queijo e chocolate. Tem até promoção de fondue que oferece limousine para levar o turista do hotel ao restaurante em alto estilo!
Gastronomia Serra Gaúcha

2-) Hospedagem

Reservar uma boa hospedagem na região, devido a grande procura, requer mais de planejamento, mas também é possível economizar procurando com antecedência. No site é possível encontrar ofertas para hotéis desde de maior estrutura até para pousadas mais simples e econômicas, porém bem confortáveis e com boa localização no centro de Gramado ou Canela.
Hotéis e Pousadas na Serra Gaúcha

3-) Diversão

Nesse quesito são tantas opções que é até difícil escolher mas por isso mesmo, uma olhada antes no site pode garantir escolhas diferenciadas e bons descontos. A região conta desde muitas opções de parques para ir, desde o tradicional Mundo Encantado, o novo Mundo Gelado, aventura de tirolesa até museus dos mais diferentes tipos e opções como tirar fotos de época com toda família.
Parques e atrações na Serra Gaúcha

4-) Época do ano

A alta temporada na Serra Gaúcha, especialmente em Gramado e Canela, acontece durante a Páscoa(Chocofest), Julho (Inverno) e durante o Festival de Cinema de Gramado em agosto.Especialmente para a reserva de hotéis nesses períodos recomenda-se pesquisar opções com maior antecedência. No entanto, existem sempre promoções válidas para o ano todo. Já existem inclusive algumas para a época do Natal Luz, espetáculo igualmente concorrido que ocorre em novembro e dezembro. Fato é que, embora alguns períodos demandem mais antecedência, vale a pena ficar de olho nas promoções pois é possível economizar durante o ano todo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

RIO DE JANEIRO COM CHUVA: DICAS DO QUE FAZER NA CIDADE

Você não quer que aconteça, não imagina que isso seja possível… Você nem quer pensar, mas, sim, às vezes a Cidade Maravilhosa pode estar com tempo feio, clima frio e até mesmo chuvoso. Mas  o que fazer no Rio de Janeiro com chuva? Ficar trancado no hotel? Claro que não! Dá sim para aproveitar o Rio mesmo quando São Pedro decide testar sua paciência.

O QUE FAZER NO RIO DE JANEIRO COM CHUVA

Rio de Janeiro tem diversas opções de lazer que vão além da praia, do Cristo Redentor e doPão de Açúcar. Confira as nossas dicas:

CENTRO DA CIDADE
Fazer um passeio pelo centro do Rio de Janeiro pode ser uma boa alternativa em dias de tempo feio. Andar pelas ruas, ir até o Teatro Municipal (Praça Floriano s/n)  e passear de bonde podem ser boas alternativas.

O que fazer no Rio de Janeiro com chuva (Foto: Esse Mundo é Nosso)

SANTA TERESA
Falando em bondinho, outra dica de como curtir o Rio de Janeiro com chuva é descer em Santa Teresa para aproveitar esta região linda da cidade. Lá, há diversas opções de bares e restaurantes. Escolha um para comer uma bela feijoada e ouvir o melhor da bossa nova. Tem coisa com mais cara de Rio de Janeiro?
O que fazer no Rio de Janeiro com chuva (Foto: Esse Mundo é Nosso)

LAPA
Ja que estamos falando de bares, não deixe de passear pela Lapa, passar pelos seus arcos, peloCirco Voador (R. dos Arcos s/n) para quem sabe assistir a um show, entrar na Catedral Metropolitana (Av. Chile, 245 – Centro) e, claro, sentar em algum barzinho para conversar, beber e comer um bolinho ou uma empada. No Belmonte (Av. Mem de Sá, 82 – Lapa) e no Boteco da Garrafa (Rua Mem de Sá, 77, Lapa) sempre há excelentes opções gastronômicas, mas prepare-se porque os preços são bem salgados.
Ainda na Lapa, não deixe de ir à Escadaria Selarón (R. Joaquim Silva). Claro que se estiver chovendo forte não será uma boa opção, mas se o tempo estiver apenas feio ou com uma chuva bem fraca, não deixe de ir. A escadaria começou a ser criada nos anos 80 pelo chileno Jorge Selarón e hoje é um ponto turístico da cidade.

O que fazer no Rio de Janeiro com chuva (Foto: Esse Mundo é Nosso)

MUSEUS
Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1) é uma dica excelente do que fazer no Rio de Janeiro com chuva. Moderno e interativo, o museu é um convite para crianças e adultos pensarem no futuro do nosso planeta. Além de ter vídeos e jogos, o museu sempre apresenta alguma exposição temporária.

O que fazer no Rio de Janeiro com chuva (Foto: Esse Mundo é Nosso)

Outro museu que faz muito sucesso no Rio é o MAR (Museu de Arte do Rio). Ele está localizado bem próximo do Museu do Amanhã e possui exposições que unem a arte histórica e a contemporânea.
CAFÉ DA MANHÃ
Se o tempo não ajudar, que tal escolher um lugar diferente para tomar café da manhã no Rio de Janeiro? O Copacabana Palace, por exemplo, abre seu buffet para não hóspedes, mas é bom fazer reserva pelo telefone (11) 2548-7070.

Espaço 7Zero6, localizado na cobertura do hotel Praia Ipanema (Avenida Vieira Souto, 706 – Ipanema), serve um excelente café da manhã de quinta a domingo. Claro que em dias de sol, a vista para a praia e para a Lagoa vale tanto quanto o café, mas mesmo em dias de chuva, só a experiência gastronômica já é um presente. O ideal é também reservar pelo telefone (21) 2141 4992.

IPANEMA E LEBLON
CHICO E ALAÍDE
Se você estiver pelo Leblon, não deixe de experimentar os famosos e deliciosos bolinhos do Botequim Chico e Alaíde (Rua Dias Ferreira, 679). São diversos sabores, entre eles, camarão com catupiry, bacalhau e carne seca com abóbora. Mas vá com paciência porque o lugar é pequeno e geralmente está cheio.

SORVETERIA MIL FRUTAS
Não é porque o tempo está ruim que não podemos tomar sorvete. A sorveteria Mil Frutas tem omelhor sorvete de brigadeiro e de beijinho que eu já tomei. Ela está localizada na Rua Garcia D’Ávila, 134 em Ipanema, mas também em shoppings como o Fashion Mall e Shopping Leblon.
BARES E RESTAURANTES
Os bairros de Ipanema e Leblon estão cheios de bares e restaurantes da melhor qualidade. O Bar do Beto (Rua Farme de Amoedo, 51 – Ipanema), por exemplo, com seu chopp gelado e deliciosos frutos do mar é uma boa opção. Já o restaurante Opium (Rua Farme de Amoedo, 51 – Ipanema) traz opções de gastronomia asiática contemporânea.
De qualquer forma, andar à toa pelas ruas de Ipanema e Leblon já é um ótimo passeio. Dá para descobrir excelentes opções de bares, restaurantes e lojas.
SHOPPINGS
Se o tempo realmente não melhorar, talvez a última solução do que fazer no Rio de Janeiro com chuva será dar uma voltinha em alguns do shoppings da cidade. Tem, entre outros, o Fashion Mall(Estr. da Gávea, 899), com opção de teatro, o Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290), e o Village Mall (Av. Afrânio de Melo Franco, 290), que é considerado de luxo.